A 2ª Vara de São Sebastião negou o pedido de indenização feito pelas duas jovens que protagonizaram um beijo lésbico durante a pregação de Marco Feliciano em um evento na cidade no ano de 2013. As jovens queriam que o parlamentar pagasse indenização por danos morais por conta da ordem de prisão dada por ele durante a pregação.
Para o juiz Ivo Roveri Neto, as jovens cometeram crime contra o sentimento religioso e, por isso, não devem ser indenizadas. O magistrado contestou a afirmação de que elas estavam exercendo a liberdade de expressão, entendendo que as duas “agiram de forma provocativa e deliberada, sem atentar para o sentimento religioso daquelas pessoas”.
Pelo entendimento da lei, o juiz afirmou que “o fato de o réu ter dado voz de prisão às autoras não pode ser causa de responsabilidade civil, já que a conduta das autoras, em tese, configura crime contra o sentimento religioso, previsto no artigo 208 do Código Penal”.
As autoras da ação reclamam da violência policial que sofreram, mas para Roveri Neto a conduta da Guarda Civil Municipal não pode ser imputada ao deputado que mandou prendê-las.
Em julho deste ano o juiz Guilherme Kirschner, também da 2ª Vara, condenou a prefeitura de São Sebastião a pagar R$ 4 mil de indenização as mesmas jovens por conta da forma como os guardas municipais trataram as jovens ao retirá-las do meio da multidão.
Mas mesmo dando uma sentença favorável, o juiz Kirschner condenou o beijo lésbico dentro do espaço de culto. “As autoras, homossexuais, pretendiam fazer um manifesto contra um parlamentar por suas posições supostamente homofóbicas. Mas para isto foram a um evento de natureza eminentemente evangélica e passaram a se beijar ostensiva e provocativamente na boca. Repisa-se: não se tratou de espontânea manifestação de carinho e afeto, mas ato de repúdio ao parlamentar”
Não somos homofóbicos, pois discordar é direito de cada cidadão, somos protestantes e dentro de nosso espaço protestamos, sempre precisar de ir nos espaços dos outros, até quando vamos evangelizar perguntamos se a pessoa tem tempo para escutar, se permite nós falarmos, não invadimos os espaços deles, nem espancamos ninguém, falamos dentro de nosso espaço e quando nos perguntam, sabem há muito tempo que discordamos não é de agora, e discordar não é deixar de amar e respeitar, não é porque discordamos das atitudes de um filho que deixamos de ama-los.
A igreja não permitem nem que os casais héteros fiquem se beijando, quanto mas as praticas que consideramos pecaminosas de homonexuais no meio da igreja se beijando, Jesus transforma, apaga o passado e dar oportunidade a todos.
Encerro que a nossa pratica e regra de fé é a Bíblia então vamos ser homofóbicos porque citamos a Bíblia?
"Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; abominação é;" (Levítico 18 : 22)
"Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza." (Romanos 1 : 26)
Como eles discordam de nós, nós discordamos deles, temos que respeitar os espaços de cada um.
Tenório Cavalcanti
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