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Jesus, em sua vida prática de amor e libertação, apresenta uma crítica a toda postura conservadora, mantenedora do status quo social, ditada pelo Império Romano na Palestina,sob conivência de grupos político-religiosos.

Jesus foi duramente perseguido, preso e condenado injustamente á morte porque incomodava as pessoas conviventes “Com o sistema”:

Denuncia a incredulidade das pessoas que não assumem o projeto de Deus (Marcos 4.15-19).

Crítica a tradição e a hipocrisia dos fariseus e escribas (Marcos 7.6 -13).

Alerta contra quem escandaliza os pobres que se mantém fieis. (Marcos 9.42-48).

Alerta para o perigo da riqueza. (Marcos 10.5-9)

Ensina que a autoridade deve ser para servir e não para dominar e tiranizar os outros,(Marcos 10.42-45).

Rompe o circulo diabólico da exclusão, pondo-se ao lado do povo,(Marcos 2.15-17).

Movido pela compaixão cuida das pessoas,(Marcos 1.41).

Faz refeição com as pessoas consideradas impuras, acolhe á todos,começando pelas crianças, numa atitude inclusiva, (Marcos 10.13-15).

Analisando o evangelho de Marcos, podemos afirmar que a prática de Jesus deve ser qualificada como subversiva no sentido mais restrito da palavra: mudança realizada a partir de baixo,da base do povo, a partir da raiz do problema.

Sua prática especificamente religiosa, perturba a lógica dominante e incide no econômico e no político de sua época, por essa foi e sempre será a pratica do Reino de Jesus,Ele sempre falou meu Reino não é daqui, e ensinou aos seus discípulos a oração do Pai nosso em que tem um pedido forte para nós cristãos. “Venha á nós o teu reino”, mas parece que queremos viver apenas o reino desta terra o reino humano foi aí que Judas Iscariotes se decepcionou com Jesus, e o preferiu traí-lo.

Por aí se consegue entender melhor porque Jesus foi duramente perseguido, pois os políticos da época pensaram que Jesus queria a posição de mestre, governador, senador, Jesus até tinha amigos políticos como o senador José de Arimateia.

Mas o que Jesus sempre quis foi inclusão social, socorrer os aflitos, e fazer que todos se tornassem os bons samaritanos. Mas Ele encontrou apenas um bom, que era Ele próprio.

E quando teve a oportunidade de ler perante os sacerdotes e sábios da época ELE leu:

O ESPÍRITO do Senhor DEUS está sobre mim; porque o SENHOR me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos;(Isaías 61.1).

Tenório Cavalcanti

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