O município nasceu e se expandiu tendo como ponto principal a Matriz de São José, situada na mais charmosa praça das cidades da chamada Costa Dourada ( litoral sul de Pernambuco e norte Alagoas ), para onde convergem jovens e adultos todas as noites, especialmente nos finais de semana. Foi elevado de povoação para distrito do município dos Barreiros em 30/12/1901, através da lei municipal nr.05. Em 09/12/1938, de acordo com a lei estadual nr. 235, passou a ser denominado Puirassú ( coroa grande na língua Tupi, falada pelos nativos habitantes, os índios Caetés ). Voltou a ter a denominação de São José da Coroa Grande em 31/12/1958, de acordo com a lei estadual 3.340, em decorrência de proposta do deputado e ex-prefeito de Palmares Luiz Portela de Carvalho, quando passou a ser município autônomo, tendo somente sido instalado em 11/04/1962, data em que comemora a emancipação política, em virtude de questionamentos judiciais sobre a criação do município.
A denominação de São José da Coroa Grande tem como origem os bancos de areia chamados de coroas, pelo formato que apresentam, que emergem quando das marés baixas, entre a beira mar e os recifes de corais, formando piscinas naturais. A história registra que os índios Caetés foram os primeiros habitantes e que os jesuítas passaram pela região quando da colonização dos nativos, assim como os holandeses quando estiveram em Pernambuco. A proximidade com a foz do Rio Una fez com que a agitação tomasse conta da localidade na segunda metade do século XIX e primeira metade do século XX, quando servia de passagem e apoio ao transporte e escoamento da produção de açúcar dos engenhos e usinas situadas na região da bacia do Rio Una, em especial das usinas Rio Una e Central Barreiros, utilizando barcaças e ferrovias, respectivamente. Observa-se que na primeira metade do século XX as famílias José Canuto Santiago Ramos, João Ramos Rocha e Constantino Gomes Ferreira possuíam quase todas as terras do que é hoje a cidade, enquanto que outras terras eram de propriedade dos donos de engenhos e usinas Central Barreiros e Rio Una.
Situação
O município está situado na zona da mata meridional ( mata úmida ), distante cerca de 123 km do Recife e 13 km de Barreiros, tendo como limites o Rio Persinunga, ao sul, servindo de divisa entre os estados de Pernambuco e Alagoas; o Rio Una ao norte, servindo de divisa com o município dos Barreiros, que também faz divisa ao oeste, e o oceano Atlântico ao leste. As coordenadas geográficas da Praça Constantino Gomes Ferreira, onde estão situadas a Igreja Matriz e a sede da Prefeitura Municipal, são: 080 53´52”S e 0350 08´52”W. As rodovias de acesso são a PE-060 até Cabo de Santo Agostinho e depois a BR-101 até o Recife. Em direção ao estado de Alagoas, após cruzar a divisa, a rodovia PE-60 passa a ser denominada de AL-101.
Área e População
O município tem aproximadamente de 75 km2, representando 0,07% do Estado de Pernambuco. Em 2000, conforme censo do IBGE, a população era de 13.971 habitantes, sendo 6.934 homens e 7.037 mulheres, distribuídos em número de 9.516 na área urbana e 4.455 na área rural, sendo 1.712 entre zero e 4 anos; 1.705 entre 5 e 9 anos; 3.484 entre 10 e 19 anos; 2.426 entre 20 e 29 anos; 1.679 entre 30 e 39 anos; 1.123 entre 40 e 49 anos; 783 entre 50 e 59 anos e 1.060 maiores que 60 anos. Registra-se ainda que o município contava com 11.227 eleitores e 3.061 domicílios.
Distritos, Engenhos e Fazendas
O município é formado pela sede, povoação de Abreu do Una, distrito de Várzea do Una, engenhos, Pau Amarelo, Boa Vista, Gindhy, Boca da Mata, Campinas, Mundo Novo, Morim, Arassú, Serra d´Água, Tentugal, Queimadas, Brejão e Manguinhos, também conhecido como Fazenda Manguinhos, além da Fazenda São Francisco.
Bairros da Cidade
A área onde hoje está instalada a sede do município de São José da Coroa Grande era composta por sítios de coqueiros, que foram dando lugar a loteamentos e casas de veranistas ou moradores.
Em 2003 possuía os bairros Centro, Mata do Cajueiro, Lívio Tenório, Boa Vista, Gameleira, Casamar, Belo Mar, Casa Mar e Barra da Cruz, considerando que o bairro Pau a Pique já está incorporado ao centro da cidade. Grandes áreas estão sendo loteadas e que dentro em breve poderão ser considerados como bairros.
Fontes de Rendas
As principais fontes de renda estão nas atividades de pesca, agricultura, construções e reformas de embarcações, marinas, hotéis, bares e restaurantes e pequenos comércios como mercearias, mercados, farmácias e lojas de confecções e material de construção, além de pequenas indústrias de fibras de coco e pré-moldados. A renda dos quase 700 funcionários públicos municipais, entre efetivos e contratados, tem grande relevância no aspecto sócio-econômico, estimando-se que cada empregado sustente pelo menos duas pessoas economicamente ativas. Ressalta-se ainda que municípios vizinhos como Maragogi ( AL ), Barreiros e Tamandaré ( PE ) também oferecem oportunidades de empregos, principalmente em lojas e rede hoteleira.
Condições Climáticas
O clima predominante é quente, tropical chuvoso e de monção, com temperatura média de 240C e umidade relativa média de 79%, sendo maior nos meses de maio e junho ( 81% ) e menor no período de outubro a dezembro ( 77% ). Registra-se uma insolação média anual de 2.871 h, sendo maior no período de novembro a janeiro e menor de maio a julho. No período de janeiro a setembro os ventos predominantes sopram de sudeste e de outubro a dezembro de nordeste. A velocidade é maior que 0,6m/s no período de junho a agosto e menor que 0,5m/s no período de março a maio. O balanço hídrico é positivo, tendo como referência a precipitação média de 1800 mm/ano, sendo maior nos meses de maio e junho e menor nos meses de outubro e novembro, enquanto que a evaporação média é de 1025mm/ano, sendo maior nos período de outubro a janeiro e menor nos meses de maio e junho.
Geologia
O município, que teve a formação geológica na era Cenozóica ( 10.000 a 1.800.000 anos ), considerando que o período quaternário é representado pela faixa litorânea, onde são encontrados aluviões, dunas e sedimentos de praia, enquanto que o período pré-cambriano é representado por terrenos da província cristalina, mais afastada do litoral, onde são encontrados granitos e granodioritos. Nas partes altas, onduladas e acidentadas apresentam solos Latossol Vermelho-amarelo Distrófico e Podzólico Vermelho-amarelo Distrófico, com textura argilosa e susceptíveis à erosão. Nos relevos planos solos Aluviais Distróficos e Eutróficos, provenientes de sedimentos e com características pouco desenvolvidas, mas propícios à agricultura de alimentos. Nas várzeas e em áreas de relevo plano, adjacentes ao Rio Una, apresentam solos Orgânicos Distróficos e Eutróficos e também Podzolico Hidromórfico, que desenvolvem-se sob a influência de lençol freático elevado e tem a fertilidade natural variada. Nas áreas de manguezais e de relevo mais baixo, próximas ao mar, observam-se os solos tipo Indiscriminado de mangue e Salinos Indiscriminados, com pouco aproveitamento agrícola, devido à elevada concentração de sais solúveis.
Relevo
O município faz parte da mesoregião da mata pernambucana, tendo um relevo dominado por uma planície costeira, que torna-se ondulado em áreas mais afastadas do litoral, onde predominam morros com altura média de 100 m, tendo como ponto mais alto a elevação de 168 m, entre os engenhos Morim e Mundo Novo ( carta SUDENE SC-25-VAV-4-NO ). O relevo da costa apresenta profundidade média 40 metros até o limite da plataforma continental, que tem uma largura de aproximadamente 20km, quando a profundidade aumenta abruptamente, atingindo até 3.000 metros nos próximos 20 km (carta náutica 0900). Nas proximidades do centro da cidade e da orla marítima, são encontrados bancos de areia chamados de “coroas”, que ficam descobertos quando das marés baixas, possibilitando passeios e banhos em piscinas naturais que se formam.
Ecossistemas
O município conta com uma grande e rica biodiversidade, representada pelos ecossistemas costeiros e insulares e também mata atlântica.
Restinga
No distrito de Várzea do Una, na praia do mesmo nome, existe a formação geográfica de um istmo com vegetação de restinga, entre o Oceano Atlântico e o Rio Una, com aproximadamente 2.000 metros de extensão e largura entre 20 e 50 metros. Para se chegar lá, pode-se ir à pé, passando por uma propriedade privada e uma pequena ponte, considerando uma servidão de passagem, ou navegando através de canoas no estuário. Também na zona norte da praia urbana ainda pode ser observada uma pequena área de restinga remanescente com cerca de 100 metros de extensão, adotada pelo Museu do Una, onde são encontradas várias espécies da flora nativa.
Manguezais e Estuários
A área litorânea do município é rica em manguezais e estuários, pois faz parte das bacias dos rios Una e Persinunga e também do Riacho Meireles. A área estuarina do Rio Una, considerada Reserva Biológica do Estado de Pernambuco e Área de Preservação Ambiental, conforme lei 9.931 de 11/12/1986, encontra-se em razoável estado de conservação com relação às espécies da flora e fauna, mas a geomorfologia sofreu grande alteração, em virtude da modificação da foz pelas mãos dos homens, que lamentam problemas advindos de tal ação e buscam socorro e solução junto ao IBAMA, CPRH e Ministério Público Federal. A área estuarina do Rio Persinunga, sofre graves problemas de poluição, decorrente de favelas instaladas nas suas margens, além da foz ter sido modificada por empresários, alegando necessidade de proteção contra a erosão. Observa-se que, neste caso, foi firmado um termo de ajustamento de conduta entre os referidos empresários e o Ministério Público Federal. O estuário do Riacho Meireles é o menos atingido, mas não deixa de estar ameaçado pelos agrotóxicos das lavouras e invasão imobiliária, que aos poucos ceifa os manguezais e matas ciliares, já estando sob observação dos órgãos ambientais.
Recifes de Corais
Os recifes de corais localizados próximos da costa, fazem parte da Área de Proteção Ambiental da Costa dos Corais, a maior unidade de conservação marinha do Brasil, com 413.563 ha e considerada a mais importante formação coralínea do atlântico sul, com mais de 7.000 anos em formação, tendo sido instituída em 23 de outubro de1997. Observa-se que em alguns trechos os recifes estão destruídos, devido à ação predatória dos pescadores e turistas, que não consideram os princípios básicos da conservação ambiental e as recomendações dos órgãos responsáveis, ressaltando que os referidos órgãos estão desenvolvendo uma política de manejo e educação ambiental.
Mata Atlântica
No Engenho Morim, uma propriedade de grande valor histórico e cultural, distante cerca de 6 km da rodovia PE 060, em direção ao oeste, encontra-se uma área de aproximadamente 600 hectares de áreas de preservação ambiental, com predominância de mata atlântica. Um projeto que abrange restauração do sítio histórico e exploração do turismo ecológico está em andamento, que certamente terá grande significado para a região.
Flora e Fauna
Flora
A vegetação predominante e formada por manguezais, restingas, coqueirais e canaviais, além de florestas subperenifólias e perenifólias. Nos manguezais são encontradas espécies como mangue-vermelho, conhecido como verdadeiro, bravo, sapateiro ou gaiteiro ( Rhizophora mangle, Rhizophora racemosa e Rhizophora harrisonii ); mangue-branco, conhecido como tinteira ou manso ( Laguncularia racemosa ), mangue-preto, conhecido como seriba ou seriúba ( Avicennia germinans e Avicennia shaueriana ), mangue-de-botão ( Conocarpus erectus ), mangue-bugi ( Avicenis schaueriana ) e mangue-canoé ( Avicenia nítida ), além de gramíneas ( Spartina brasiliensis ), samambaia-de-mange ( Acrosticum aureum ), algodoeiro-de-praia ( Hibiscus tiliaceus ), barba-de-velho ( Usnea barbata ) e grandes áreas de planícies hipersalinas ( apicuns ), com vegetação herbácea características de áreas alagadas. Nas praias e restingas podem ser encontradas espécies de bredo-de-praia ( Iresine portulacoides ), salsa-de-praia (Ipomoea pes-caprae ), Salsa-branca (Ipomoea littoralis ), chanana ( Turenra ulmifolia ), feijão-de-praia ( Carnavalia rósea ), cipó-chumbo (Cassytha americana ), pinheirinho-da-praia ( Polygala corisoides ), coroa-de-frade ( Melocactus violaceus ) e o coco ( Cocos nucifera ). Nas florestas subperenifólias predominam visgueiro ( Parkia pendula ), sucupira ( Bowdichia virgilioides ), murici (Byrsonima sericea ), ingá-de-porco ( Sclerolobium densiflorum ), pau-d´álho ( Gallezia gorazema ), jatobá ( Hymenaea martiana ), mororó ( Bauhinia rubiginosa ), Maçaranduba ( Manilkara salzmanii ), sambaquim ( Didymopanax morototoni ) e pau-brasil (Caesalpinia echinata ). Nas florestas perenifólias e campos de várzeas, próximos do litoral, são encontradas espécies como louro (Octoea Sp ), Angelim ( Andiranitida ), cajueiro ( Anachardium occidentalle ) e pau-dárco roxo ( sandw ), além de granineaes e cyperaceaes nas áreas inundadas.
Fauna
A fauna é variada pode ser representada por:
Crustáceos como ostras ( Crassostrea rhizophorale ), sururus ( Mytella charruana ), unhas-de-velho ( Tagelus plebeius), aratús-de-mangue ( Aratus pisonii ), siris ( Callinectes marginatus e Callinectes exasperatus ), caranguejos-marinheiro (Goniopsis cruentata ), caranguejo-chama-maré ( Uca maracoani ), caranguejo-uçá ( Ucides cordatus ), lagostas ( Panulirus echinatus e Panulirus argus ), camarões ( Penaeus schitti e Penaeus brasiliensis ) e guaiamuns ( Cardisoma guaiumi ).
Peixes como manjubas ( Anchoviella lepidentostole ), carapebas ( Eugerres brasiliensis ), bagres ( Bagre marinus ), ciobas ( Lutjanus sp ), agulhas ( Hyporhamphus roberti e Strongylura marina ), sardinhas ( Opisthonema oglinum ), xaréu (Caranx latus ) e tainhas ( Mugil sp ). Espécies de corais como coral-verdadeiro ( Siderastrea stellata ), coral-de-fogo ( Millepora alciconis ) e coral mole (Palythoa sp ), estrelas-do-mar ( Aspropecten sp e Ophionereis reticulata ) e ouriços ( Achinometra lucunter e Eucidades ). Também são encontradas espécies marinhas como caravelas ( Physalia sp ), medusas ( Lychnoriza lucerna ), caramujos (Neritinas ), lesmas-do-mar ( Aplysia juliana ), polvos ( Octopus vulgaris ), lulas ( Loliguncula brevis ), arraias ( Dasyatis guttata e Aerobatus narinari ). Encontram-se ainda espécies que habitam a região como o tatu ( Euphractus sexcinctus ), cassaco ( Didelphis albiventris ), guaxinim ( Procyon cancrivorus ), peixe-boi-marinho ( Trichehus manatus ) e pássaros como garças ( Ardea cocoi e Ardea Alba ), anum-branco ( Guira guira ), saracura-de-mange ( Aramides mangle ), socó ( Butorides striatus ), freirinha ( Arundinicola leucocephala ), andorinhas ( Tachycineta albiventer ) e maçaricos ( Arenaria interpres ), além de aracnídeos como escorpiões ( Bothriurus asper e Ttyus stigmurus ) e aranhas ( Lasiodora sp e Pachistopelma rufonigrum ), e inúmeras cobras e insetos.
Hidrografia
Rio Una
O Rio Una ( una = preto ) é um dos mais importantes do Estado de Pernambuco, sendo sua área estuarina considerada como reserva biológica do Estado de Pernambuco e Área de Proteção Ambiental Estadual, também fazendo parte da Área de Proteção Ambiental da Costa dos Corais, em nível federal. Tem a nascente na serra da Boa Vista no município de Capoeiras a cerca de 900 metros de altitude, curso de 255 km de extensão, para onde são drenados mais de 30 afluentes, entre rios e riachos até a foz em Várzea do Una, observando-se ainda que sua bacia contempla 42 municípios.
Rio Persinunga
O Rio Persinunga ( pará = água; açununga = estrondar ), nasce no engenho Benfica, no município de Barreiros, banha o engenho Pau Amarelo, onde recebe o riacho Gindahy, e depois segue para os engenhos Arassú e Queimadas. Já próximo da foz recebe o Rio Itabaiana, de Alagoas.
Tem curso de aproximadamente 20 km e uma foz com largura de 25 a 30 metros, apresentando ainda uma profundidade de até 4 metros.
Riacho Meireles
O ricaho Meireles, que é perene em todo seu curso, nasce em terras do engenho Boca da Mata e tem curso de aproximadamente 20 km, cortando os engenhos Morim, Serra d´Água, Tentugal e Manguinhos, desaguando no Oceano Atlântico, na praia de Barra da Cruz.
Localidades e Monumentos Históricos
São José da Coroa Grande ( sede )
A Igreja Matriz, situada na Praça Constantino Gomes Ferreira, é uma construção com nave, capela mor, coro, galeria, uma torre sinaleira e duas portas principais, tendo sofrido várias reformas no decorrer dos anos, não se podendo precisar a data de construção.
Registros históricos obtidos na paróquia dos Barreiros dão conta que em 1838 já eram celebradas missas na capela da povoação de São José da Coroa Grande, mas não se pode afirmar que era a mesma edificação. Observa-se entretanto que, quando de escavações nas proximidades da atual igreja, em 2003, foram encontradas ossadas provenientes de um antigo cemitério situado no local, indicando que a referida capela estava no mesmo sítio do cemitério.
Engenho Morim
Localizada a cerca de 6 km da PE 060, a propriedade, que pertenceu que ao ex-governador de Pernambuco e ex vice-presidente da república Estácio de Albuquerque Coimbra, preserva a arquitetura característica de um engenho dos áureos tempos da cana-de-açúcar, em especial a casa grande e ruínas da capela. Documentos registram que a extensão da referida propriedade foi fruto de várias aquisições de terras vizinhas, que foram paulatinamente sendo agregadas, dando origem aos pouco mais de 1.000 hectares, formados por pastagens, açude, nascentes, riacho e mata atlântica.
Engenho Tentugal
Localizado a cerca de 2 km da PE 060, é dos poucos locais onde se pode observar uma antiga estação ferroviária, barracão, casas típicas de moradores, ruínas de casa grande com bela alameda de jambeiros e outras construções características do século XIX e primeira metade do século XX.
Engenho Campinas
Um sobrado em ruínas, que serviu de morada para herdeiro da Usina Central Barreiros, Dr. João Coimbra, e que ainda preserva os traços arquitetônicos, juntamente com antigo um barracão e casas típicas de moradores, representa o que foi um dos mais bem cuidados engenhos da região.
Engenho Arassú
Um pequeno arruado, tendo as ruínas de uma capela ao centro, é hoje um recanto bucólico de uma localidade onde a agitação dos tempos da cana-de-açúcar se fez presente.
Atrações Turísticas
O município conta com um enorme potencial turístico, incluindo inúmeras atrações, muitas delas inexploradas e desconhecidas até dos próprios habitantes mais antigos.
Praias
As praias são de incomparável beleza, podendo ser encontradas desde ondas fracas, nas proximidades da sede do município, até ondas fortes e propícias à prática de surf, na praia de Várzea do Una.
As praias pertencentes ao município são: Barra da Cruz, com cerca de 800 m, situada na margem direita da foz do Riacho Meireles, Gravatá, com aproximadamente 2.900 metros, situada entre a foz do riacho Meireles e a foz do Rio Una; Várzea do Una, com cerca de 3.000m, situada entre a foz do Rio Una e o acesso à Praia do Porto; São José, com cerca de 3.900 metros, situada entre a foz do Rio Persinunga e o loteamento Casamar.
Bicas e Cachoeiras
Banhos em bicas e cachoeiras em riachos podem ser tomados em locais paradisíacos, como nas pedreiras do Engenho Tentugal e nas corredeiras dos engenhos Morim e Serra D´Água.
Esportes Náuticos
A Marina Mangue Seco, na zona norte, e as marinas Belo Mar e São José, no centro, dispõem de boa estrutura de apoio à navegação, abastecimento de bebidas e guarda de embarcações, além de serviços que contemplam passeios nos recifes de corais, Rio Una, praia do Porto e mergulhos ou pescarias.
Surf
A praia de Várzea do Una é o único ponto da região apropriado para a prática do surf e onde são realizados campeonatos locais de surf e competições do Circuito Pernambucano de Surf.
Trilhas
São várias as opções, todas em locais semi-desertos e algumas em propriedades privadas, como é o caso da Pedra Grande e a Praia de Várzea do Una. Vale ressaltar que em nenhum dos locais existe venda de produtos e não é permitido o corte ou remoção de espécies, tampouco fazer fogo, assim como todo o lixo gerado deve ser acondicionado em recipientes e locais adequados.
Off road
A maioria das estradas que ligam os engenhos são carroçáveis, podendo ser consideradas como trilhas para veículos off road, dentre as quais: Várzea do Una – Barreiros, via canaviais; Engenho Tentugal – Engenho Queimadas e Engenho Tentugal – Engenho Morim.
Para os que desejam desafios maiores, com uma certa dose de perigo, as alternativas são as estradas em meio aos canaviais utilizadas por tratores, colheitadeiras e caminhões de cana, preferencialmente em períodos chuvosos, quando a utilização de veículos 4 x 4 é fundamental para uma boa travessia.
Pedra Grande
Está localizada na margem direita do Rio Una, a cerca de 1000 metros do centro da vila de Várzea do Una e em uma propriedade privada. É uma boa opção para quem deseja caminhar em contato com a natureza, em meio a coqueirais e manguezais e tendo como ponto principal a deslumbrante vista do estuário e foz do rio Una. A caminhada de ida e volta pode ser feita em aproximadamente uma hora de caminhada e na pedra são encontradas bromélias e outras espécies de flora regional, formando bonitos jardins.
Outra alternativa para se chegar à pedra grande é através de barco, pelo Rio Una, de onde pode ser vistos os jardins de bromélias no costado da pedra.
Mirante do Pipiri
Está localizado a cerca de 500 metros do centro da vila de Várzea do Una, na antiga estrada para Barreiros, em meio a canaviais, na parte superior da ladeira do Pipiri, proporciona uma bonita vista da vila e foz do Rio Una.
Manguezais
O município de São José da Coroa Grande está inserido na bacia hidrográfica dos rios Una e Persinunga, além de ser cortado pelo Riacho Meireles. Nas áreas estuarinas, podem ser observadas de perto a vida das espécies da flora e fauna dos manguezais. Para isso, se faz necessário o transporte por canoas até alguns pontos, caso não haja disposição para pequenas travessias a nado de trechos inundados, quando das marés altas.
Museu
O Museu do Una, situado na Vila de Várzea do Una, recebe anualmente cerca de 2.000 visitantes, sendo considerado como referência em preservação da história, cultura e meio ambiente da região.
Conta com mais de 50 painéis catalogados, biblioteca e uma área aberta para exposição de equipamentos e peças de maior tamanho, dentre as quais uma locomotiva à vapor que pertenceu à Usina Central Barreiros.
Estaleiro
O Estaleiro de Várzea do Una, localizado na Vila de Várzea do Una, é o maior e mais conceituado estaleiro primitivo do nordeste, tendo uma produção média anual de 6 barcos, de variadas dimensões. Na mesma localidade são fabricados e reformados barcos em pequenos estaleiros, sendo tal atividade uma tradição da região.
Festas
As festas mais tradicionais são realizadas por ocasião das comemorações dos dias dos padroeiros da cidade e das vilas e da emancipação política do município, além dos festejos natalinos, juninos e carnavalescos.
Hospedagem
Pousada Voaar: Localizada na beira mar da zona norte, dispõe de confortáveis instalações e suite com teto solar, que oferece uma belíssima vista do nascer do sol com absoluta privacidade.
Flat Brisa Dourada: Situado na margem da PE 060, no acesso da cidade, conta com simples mas confortáveis e funcionais instalações, sendo também uma excelente opção para pernoite, não dispondo de serviço de bar ou restaurante.
Pousada Vivenda Oriente: Localizada na beira mar, dispõe de apartamentos com ar condicionado, piscina, bar de praia e bom serviço de bar e restaurante.
São José Beach Flat: Localizado às margens da PE 060, dispõe de apartamentos para alugar e boa piscina, mas não tem serviço de bar ou restaurante.
Pousada Puiraçu: Situada no centro da cidade, tem apartamentos simples e aconchegantes e um atendimento personalizado.
Pousada Paraíso do Una: Localizada na vila de Várzea do Una, é uma alternativa para quem deseja se esconder da civilização sem se incomodar com a sofisticação.
Pousada dos Coqueirais: Localizada entre a vila de Abreu do Una e o distrito de Várzea do Una, dispõe de apartamentos rústicos e funcionais, piscina e uma boa área de lazer.
Dormitório Trevo: Localizado às margens da PE 060, dispõe de apartamentos simples com ventilador.
Gastronomia
Os principais restaurantes são: Callamares, Postal e Canal da Arabaiana, nas margens da PE 060; Pizzaiola’s, Peixada do Maurício, Peixada da Júlia e Self service da Helena, no centro e o Atlântico, na beira mar.
Os bares tem bebidas geladas, bons petiscos e atendimento personalizado, dentre os quais o Agulhinha, Zuzinha, Castelinho, Azulão, Galega, Gira Sol, Estrela do Mar, Ninho da Coruja, Litoral, Grauçá, Dolores, Celso, Dotô, Zombar, Biritaria Club e Maraca. Deve ser registrado ainda o exótico Bar Flutuante, ancorado próximo aos corais, mas que somente funciona nos finais de semana do verão.
Em Várzea do Una estão os bares da Indomada, na margem do Rio Una, e do Aldo e da Leny, no centro, enquanto que em Abreu do Una estão os bares da Karolina e do Piriquito.
Merece destaque ainda a sorveteria da Inês e as lanchonetes Capitania da Gula e Big Lanches, no centro; da Santinha, na margem da PE-060, e Água na Boca, na vila de Várzea do Una.
Registram-se ainda outros bares de menor porte estão se estabelecendo em vários em bairros e engenhos.
Outros Serviços
Uma Unidade Mista localizada na avenida de acesso, oferece atendimentos ambulatoriais e de primeiros socorros. Para atendimentos de lesões mais graves deve-se recorrer à cidade de Barreiros, distante a cerca de 12 km. No sítio Gameleira, na Rua Lídio Florentino, no Engenho Tentugal e nas Vilas de Várzea do Una e Abreu do Una também encontram-se postos médicos para atendimentos ambulatoriais, que funcionam nos dias úteis.
A Delegacia de Polícia e o destacamento da Polícia Militar, no centro da cidade, contam e com viaturas e eficientes equipes, que efetuam patrulhamentos e diligências em todas as áreas do município. Os postos de serviço Costa Dourada e São Benedito, ambos com bandeira da Petrobrás e localizados na margem da PE 060, tem um bom atendimento. As marinas São José, Bello Mar e Mangue Seco dispõem de boa estrutura de apoio e serviços de passeios nos recifes de corais e estuário do Rio Una. Correios, banco 24 horas e boa rede de farmácias, mercadinhos, peixarias e frigoríficos, lojas de roupas e miudezas, armazéns de construção, atendem os moradores locais e de outros municípios, além de veranistas e visitantes.
Igrejas como a Católica, Assembléia de Deus, Batista, Batista Bíblica, Reformada do Brasil, e Congregação Cristã no Brasil e Cristã Evangélica, além das Testemunhas de Jeová, oferecem boa assistência religiosa e espiritual.
Vista aérea da praça principal
Barcos ao entardecer
Igreja Matriz de São José
Assembléia de Deus
A rica culinária de frutos do mar
A Estalagem das Andorinhas
Bar Passatempo
Opções para quem curte trilha
Marina Bello Mar
Casa Grande do Engenho Morim
Marina Mangue Seco
Câmara Municipal
Barco flutuante
Observamos que as imagens tornam-se fontes para a produção do saber histórico da sociedade coroense e que possibilita outras formas de presença do passado no presente que permitem aumentar nossos espaços de experiência e multiplicar nossos horizontes de expectativas.(Comentário célebre de: Geiferson Bonfim da Silva, Luiz Gustavo Barbosa Belo,Sindnes da Silva Costa, professores de história).
Praça Constantino Gomes no início da década de 1960. Em primeiro plano a Igreja Matriz, ao fundo a Escola de Corte e Costura, onde hoje funciona o bar “O Castelinho”. Fotografia gentilmente cedida pelo amigo Fernando da Santina e família.
Posse do Prefeito Nezinho Florentino e vereadores. Cerimônia realizada no Centro Recreativo Cultural de São José da Coroa Grande, onde posteriormente funcionou o clube do Nilson. Sentados (da esquerda para direita): Dedé Brasilino (vereador), João Taioca (vereador), o saudoso Dr. Severino. Em pé o Prefeito Nezinho Florentino. Fotografia gentilmente cedida pelo amigo Fernando da Santina e família.
Vereadores José Bartolomeu, Bartolomeu de Almeida, o prefeito Severino Ramos Alves e a secretária Janete Buarque. Cerimônia de posse da primeira legislatura de São José da Coroa Grande. Foto gentilmente cedida pela senhora janete Buarque e nos repassada por Fernando da Santina.
Vereadores da primeira legislatura de São José da Coroa Grande, na Praça Constantino Gomes. Da direita para a esquerda: Wilson, Janete, Amaro Marcelo, Joaquim Gomes, Dr. Severino, Inaldo Acioli, Eduardo Fonfon, João Taioca e Sr. Ailton. Foto gentilmente cedida pela senhora janete Buarque e nos repassada por Fernando da Santina.
Lar Ana Luiza, primeiro hotel de São José da Coroa Grande, localizado onde se encontra hoje o prédio.
Apresentamos para o público o passado que fortaleceu o nosso presente e nos afirma que devemos fortalecer o nosso futuro. O vendedor de cocadas, Dudu, o menino todo sujo de terra porque estava jogando futebol ou bola de gude, poderá ele ser o futuro vereador,prefeito, deputado estadual. E disso temos já visto e presenciado, o prefeito Jaziel Gonçalves Lages conhecido popularmente como “Pel”, foi um desses meninos que viveu sua infância e juventude, aproveitou os melhores momentos de sua vida em São José e hoje é o atual Prefeito.
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